quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Despedir- se de quem se gosta

Despedir- se de quem se gosta...
Pode seguir aquela frase tão usual: ''Ai pera, caiu um cisco em meu olho''.
Despedir-se de quem se gosta...
É sentir o confuso dualismo da satisfação das boas lembranças sentidas e ao mesmo tempo a melancolia do '' É, e quando a gente vai se ver novamente?''
Despedir-se de quem se gosta...
É lembrar que o sentimento deve ser livre, mesmo que o desejo seja o de ficar.
Despedir-se de quem se gosta...
Lembra-nos do 'lema' de quando deixamos alguém fazer parte de nossa vida de modo significativo, o mesmo deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Mas desse pouco o quanto é suficiente?
Se valeu a pena, o quanto é incalculável, a qualidade que se armazena nas lembranças, é o suficiente. Quiçás?
Despedir-se de quem se gosta...
Quiçás seja um pedido inconsciente de que a despedida só seja uma pausa para um melhor replay do reencontro.
Despedir se de quem se gosta...
É na realidade, omitir o fato de nesses casos, não gostar de ter que se despedir. Mas desejar e torcer que o outro desfrute do melhor de tudo que estar por vir.
Despedir-se de quem se gosta, as vezes simplesmente é um silêncio argumentativo, o aflorar da saudade.

Aline dos Santos
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