sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Sabe, estive pensando....

 "Quando amamos realmente é inevitável não ter medo que o outro saia porta fora e não retorne nunca mais a morada de nosso aconchego, dos nossos beijos, abraços... medo de perder a outra pessoa que consideramos (em demasia muitas vezes) importantes e especiais para nossa vida, daí provém as carências (do momento e/ou do inconsciente se expondo do período infante até a idade atual) e o ciúmes (quando medido é saudável) é consequente deste 'não querer perder o outro'. Dizem que ciúme é insegurança. Mas será mesmo que ciúme é um todo insegurança? A vida é tão passageira, os laços afetivos estão cada vez mais frouxos. Hoje tal pessoa está na sua vida, amanhã ela pode não está mais (por que ela quis sair da nossa vida, ou por morte, ou até mesmo, por algum motivo a tenhamos expulsado da mesma.). Mas mesmo diante desses contrates, percebemos a necessidade de tomar um rumo diferente dessa realidade, querer cultivar e fortalecer os laços é importante, por que não seria? Estou falando de preservar os relacionamentos que nos enriquece interiormente e nos proporcionam e proporcionaram a outrem, MOMENTOS, sejam eles simples ou não, marcantes positivamente.

O pra sempre não existe mais!? Mas será que ele nunca existiu? Até que a morte nos separe é motivo de piada hoje em dia. Temos receio de demostrar que pensamos 'em querer o outro para sempre em nossas vidas'. O para sempre pode soar tão falsificado.. Mas quando há um sentimento verdadeiramente cultivado bilateralmente, por que esse querer se tornaria falso, se é uma verdade compartilhada por ambos? Mas a verdade é que o receio vem por pensarmos que provavelmente somente nós estarmos pensando assim, e a outra pessoa que estiver pensando em nos deixar nos mais leves obstáculos que a vida impõe nas relações, o primeiro é a convivência, saber entender o outro, ser entendido, saber a hora de falar, a hora de calar, saber que algumas palavras, ou ações feitas irão magoar o outro... ter paciência é fundamental, porém é tão difícil, há tantos fatores inevitáveis, nem sempre podemos consertar algum erro cometido. A maldita palavra lançada e os atos impensados, que ferem de uma maneira a gerar cicatriz que será constantemente lembrada. (Não falo só do que fazemos, mas do que também pode a vir a ser cometido conosco.) 

Você pode se perguntar, o por quê é tão complicado conviver com a outra pessoa, eu geralmente tomo como verdade o preceito de que por sermos seres complexos por natureza, não há como na união de dois seres (falo das relações amorosas, porém de tal forma, se enquadra nas demais relações.) igualmente complexos terem uma relação simples (é tanta coisa que está em minha cabeça, eu preciso expor de alguma forma, e isso não é nem a metade do que quero, de fato, dizer.. Está meio que um nó em minha mente, de tanta coisa misturada e a única forma que consigo organizar (pelo menos tento) é escrevendo."


Aline Santos

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