segunda-feira, 20 de março de 2017

''Aishiteru e Daisuki'' - Carta Pública de Amor e Medo


Hoje eu te vi mais uma vez, com um olhar cheio de dúvidas sobre o amanhã, escondendo os medos de algo não dar certo, flutuando em sonhos e pequenos planos para o ano que vem em seu pleno positivismo, mas permitindo se, nesta tarde, direcionar a atenção a mim e fazendo uma das coisas que mais gosta de fazer na vida, fazer as pessoas rirem pelo seu jeito espontâneo e leve de ser.

Sinto que todas as vezes que nos vemos fosse uma despedida amenizada, tento não parecer que estou tão insegura quanto a isso e você, bem... Não sei. .-. (Olha, de certo modo isso tem seu lado bom, parece tudo que já vivemos juntos pela primeira vez, possuem uma sensação de primeira vez resgatada Rs...)
Pena que não consegui alcançar um ponto inconsciente que te move o de não se permitir chorar... Mas isso não vem ao caso agora.

Só queria dizer que realmente gosto de sua presença, já estivemos longe outras vezes, mas não foi de modo contínuo. Sempre achei incrível poder sentir que você estava tão presente quanto os presentes, ou até mais, mesmo quando estava em outro estado.

Eu sei, eu tendo a sofrer antecipadamente e ser realista demais em alguns momentos, mas é porque quando a gente se machuca variadas vezes seguidas, se autoproteger é automático, se não se permitir passar por vários momentos de reflexão... Você também tem sua capa protetora de sofrimento, tá meio no mérito do inconsciente que te move, talvez não tão inconsciente assim (Ops, já tinha dito que não vem ao caso o assunto e cá o estou mencionando novamente. Sorry!).

Eu que não sei o que vou fazer da minha vida durante esses tempos, tá tudo meio na incerteza... Enfim... Embora eu esteja fazendo planos de carreira, sinto que preciso dá uma focada mais sinistra na minha carreira, é o que irei fazer, mas é o que já estaria fazendo se tivesse numa condição mais propícia. "-Respira fundo minha filha, tudo ao seu tempo, um passo de cada vez." "-Puts! Eu quero é correr, mas juro que tentarei ter mais paciência e me exigir um pouco menos também." kkk... (ok, isso foi um total monólogo ^^' Hehehe...).

Resgatando a linha de raciocínio inicial... Pois bem, você vai pra outro lado do mundo, acho isso fantástico (!!) e as experiência acredito que serão extraordinárias ^_^, mas por um tempo tão grande... :(
Conversando com alguns amigos meus, eles disseram: "Oxe menina, dois anos passam em um pulo", "Quando há amor, tudo dá certo". Realmente, podem passar rápido, mas não sei quais serão as mudanças até lá. Eu particularmente gosto de mudanças, mas mudanças que aproximem e que melhorem a qualidade de vida... Sei lá, tô meio confusa sabe? Confesso sinto a necessidade de construir algo sólido e palpável... A sei lá.

Desculpa atualmente está te exigindo algumas coisas, que às vezes peço direta ou indiretamente de forma tão assídua (Vou tentar para, juro! '-' Rs...), mas queria viver tudo com você (entende?), principalmente todas aquelas baboseiras super-românticas e cafonas (mentira, não acho cafonas nada, se não nem estaria aqui escrevendo no blog, praticamente uma carta pública de amor e medo kkk...), Sou uma romântica incorrigível, e gosto de expressar o que sinto, já passei muito tempo tentando ocultar esse meu lado, por causa de experiências negativas no passado. Embora ainda haja resquícios, são passados graças a Goku! (Rs...)

Você chegou a um trajeto diferente da minha vida... E que bom viu!? Foi importante pra eu caminhar de mãos dadas nesse tempo, às vezes de mãos dadas de modo virtual, mas tão presente. <3
Droga! Mais uma vez tô aqui chorando só de pensar nessas coisas... Devo estar me tornando uma manteiga espalhada (nem derretida sou mais kkkkkkk...), sou uma boba... (não ingênua, nem besta), mas uma boba romântica. .-.

Quero que seja muito feliz no período que passar comigo e onde estiver, e que se sinta realizado com as escolhas que fizer, mas de vez em quando (queria que fosse sempre, não vou mentir...) lembre-se dessa louca que se entregou totalmente e até se disposta a se desamarrar de alguns medos advindos do amar e deixar- se amar.

Aí vem a pergunta que não quer calar, isso vai fazer diferença daqui a cinco anos? Sim, e como vai, só não sei como e o quanto vai. Só espero que eu esteja bem também. Quero estar com você, mas vejamos o que irá se proceder dessa história.

Acho que me permiti te amar desde o início, óbvio que eu te conhecia pouco, veio o gostar do seu jeito, conferir se realmente combinava comigo e tals, mas deixei o sentimentalismo fluir... Acho que gostei de você primeiro né, embora o primeiro oi tenha vindo de você. "Ai caralho, será que vou me fuder com isso??" Mil perdões pela expressão chula. Tenho medos, mas também tenho "a cara da coragem" de amar o que percebo ser recíproco.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Gula de Sentimentos

Eu me sinto conectada a você, já até te disse isso... porém, você não imagina o quão forte eu sinto essa ligação, é mais que conexão de corpos, é conexão de mentes... somos o intestino delgado e o intestino grosso, eita que analogia terrível, pera, deixa eu começar de novo... Rs... Somos como o palito e a carne de churrasco, o Ted e a moça do guarda chuva amarelo, o guloso e rodízio de pizza... Ah... gente, mente apaixonada é uma misera, juro que tento ser o mais racional possível, manter os pés firmes no chão (ok, neste contexto até surtiu um paradoxo. ^^'), mas enfim... Voltando de onde parei...

Esse sentimento vem, tal como se tivesse uma certeza dentro de mim que você é a pessoa certa, no momento certo... Todos os dias me pergunto de onde vem essa certeza, e me sinto uma tola as vezes por pensar assim. Engraçado é que sinto isso desde as primeiras conversas, mas imaginei  a princípio que era só coisa de momento e agora cá estou eu, com esse sentimento crescente, gostaria que esse crescimento se desse também aí, onde você está agora, sentado, lendo me, talvez sentindo  o coração bater mansamente e com a tranquilidade nos olhos de quem estar a sentir isso também.

Chega um momento que minha cabeça dá um nó... Tenho eu o direito de exigir sentimento por igual se cada um sente e expressa ao seu modo? Mas como saberei se realmente gosta de mim, sem ser apenas um mero gostar? Ou será que se resume somente a isso? Não é suficiente. Talvez eu não seja gulosa só com comida, talvez tenha gula de sentimentos. Eureka! É isso que se enquadra a mim, tenho gula de sentimentos. Aí você caro leitor, possivelmente me apontará o dedo chamando me de carente, Ah... quem não é carente em algum aspecto nessa vida que atire a primeira flor.
Jurei a mim mesma que pararia com esta sobrecarga de sentimentalidades, mas acho que as mesmas já são parte de mim, aliás, nunca deixaram de ser, apaixonada então... eita nós!

Estou insegura e um pouco triste, por que que diabos que não posso admitir isso? Só quero que tudo dê certo. Sei que o conceito de dar certo tem suas variabilidades, mas gostaria profundamente que dessemos certo, no sentido de algo para se construir juntos... Porém sei que só o tempo dirá e mais importante do que esperar o tempo dizer, é fazer algo que possibilite isso, se você quiser meu caro, saiba que estou disposta. 

Quem me vê assim não imagina o quão difícil já foi expressar meus sentimentos, na verdade, ainda é de certo modo, mas ultimamente estou arriscando, arrisco expor um coração ainda não totalmente curado de feridas anteriores, para que ele se cure de amor, carinho e aprendizado, contudo, me amo a ponto de me permitir ser amada e recuar quando o amor não me é oferecido.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Despedir- se de quem se gosta

Despedir- se de quem se gosta...
Pode seguir aquela frase tão usual: ''Ai pera, caiu um cisco em meu olho''.
Despedir-se de quem se gosta...
É sentir o confuso dualismo da satisfação das boas lembranças sentidas e ao mesmo tempo a melancolia do '' É, e quando a gente vai se ver novamente?''
Despedir-se de quem se gosta...
É lembrar que o sentimento deve ser livre, mesmo que o desejo seja o de ficar.
Despedir-se de quem se gosta...
Lembra-nos do 'lema' de quando deixamos alguém fazer parte de nossa vida de modo significativo, o mesmo deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Mas desse pouco o quanto é suficiente?
Se valeu a pena, o quanto é incalculável, a qualidade que se armazena nas lembranças, é o suficiente. Quiçás?
Despedir-se de quem se gosta...
Quiçás seja um pedido inconsciente de que a despedida só seja uma pausa para um melhor replay do reencontro.
Despedir se de quem se gosta...
É na realidade, omitir o fato de nesses casos, não gostar de ter que se despedir. Mas desejar e torcer que o outro desfrute do melhor de tudo que estar por vir.
Despedir-se de quem se gosta, as vezes simplesmente é um silêncio argumentativo, o aflorar da saudade.

Aline dos Santos

domingo, 1 de novembro de 2015

Derretendo...

Derretendo eu estou, na margem desse calor
Na borda se transborda as gotículas de suor,
Cai, escorre, transcorre todo meu ser.
Segundo sol não se aprochegue, Cássia Eller que me perdoe,
Mas de calor infernal, já basta um sol. E mais é claro que ele chegará amanhã afirma Renato Russo, é Renato, tá russo mesmo a situação.
Quero o sol claro, mas o vento bem que podia vim de acompanhante permanente né!?
Vento, ventania, me leve ...Pra lá de onde o vento faz a curva, completa Biquini Cavadão pra fechar a minha súplica.

É caro leitor, Salvador está assim esses dias. E aí onde você mora?